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quarta-feira, 25 de abril de 2012

FORA DE ÓRBITA

Fora de órbita
Escrevendo meus poemas
A saudade que em mim habita
Cria o tema
Na folha de papel
Manchada de vinho tinto
Dilema cruel que sinto
Do grito que ecoa
Viajante desnorteado
Pelos caminhos atoa
Chorando os pecados
Um pássaro ferido que voa
No eco perdido que soa
No grito desesperado
Vazio do passado
Que o presente não perdoa 
Ceiça Procópio
 
 
 
                              LINHAS TORTAS
Vida sem amor
É dor atrevida
Solidão é o clima
Poema sem rima
Sonho sem opção
Pesadelo da realidade
Sem zelo sem qualidade
É a vida escrita,por linhas tortas...
Mortas infinitas....
Que grita no drama
Das tramas,que não mais importa
Ceiça Procópio
 
                                   DOR DA ALMA
Um fim celado de magoas
O sim inesperado
De um amor em estilhaço
A dor cortando a alma
Num riso sárcastico
De um ser sem calma
Sentimento drástico
Tormento e mais nada
A vida jogada de lado
Drama de um palhaço
Na morte inesperada 
Ceiça Procópio